Por Li Lin e Kang Pu
No dia 18 de fevereiro, o presidente Xi Jinping disse ao telefone, em conversa com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, que a China não só é responsável pela segurança e saúde do povo chinês, mas também das pessoas do resto do mundo.
A China é um país responsável. Por um lado, dependendo da união do povo chinês, das vantagens institucionais de fazer convergir a ação sobre eventos de grande dimensão e experiência prática abundante, a China tem a confiança e habilidade para vencer a recente epidemia do coronavírus. São estes fatores que determinaram a contenção bem sucedida do surto no território nacional, evitando a propagação para o resto do mundo.
Em primeiro, a China lançou informações sobre a epidemia a países domésticos e estrangeiros de forma atempada. Após o início do surto, os investigadores chineses identificaram o vírus rapidamente e partilharam as informações obtidas com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Tudo isto foi preparado com a comunidade internacional em mente, proporcionando os dados essenciais para conseguir agir atempadamente. A China atribui muita importância ao progresso da epidemia em outros países, mantendo a comunicação com todas as partes através de canais multilaterais.
Em segundo lugar, a China conseguiu efetivamente conter o surto da epidemia. Cada comunidade, seja em cidades desenvolvidas ou aldeias remotas, pôs em prática medidas de controlo e prevenção adequadas às condições locais. Estas medidas surtiram entretanto resultados positivos: o número de casos diagnosticados em Hubei registrou uma queda, e fora de Hubei já desce há 15 dias consecutivos.
O turismo dos chineses para o exterior foi também, entretanto, suspenso. Devido á situação epidemiológica, agências de viagem foram instruídas a suspender suas operações, de forma a conter os receios em outros países.
As medidas decisivas adotadas pela China foram alvo de elogio da parte de vários países e da OMS. O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou também a sua admiração pelas medidas céleres impostas pela China, demonstrando abertura e transparência. Boris Johnson, primeiro-ministro britânico, seguiu a mesma linha, elogiando a conduta da China, que permitiu combater a propagação do coronavírus ao resto do mundo.
A China luta na linha da frente contra esta doença, mas as epidemias requerem esforços concertados por parte de todos os países. A prevenção e controle da epidemia atravessa agora uma fase crítica. A OMS apelou repetidamente à contenção internacional, evitando o pânico. Na era da globalização, os destinos das nações estão entrecruzados - apenas trabalhando em conjunto, é possível criar um mundo mais pacífico, seguro e próspero.
Os autores são comentaristas do Diário do Povo(internacional)