A "videoconferência de prevenção e controle do coronavírus do grupo de especialistas chineses e brasileiros em medicina tradicional chinesa e ocidental" foi realizada pela Federação Mundial de Sociedades de Acupuntura-Moxibustão e pela Sociedade Brasileira de Medicina Tradicional Chinesa de Acupuntura, simultaneamente em Beijing e São Paulo na manhã do dia 20 de agosto. Mais de 200 especialistas e acadêmicos participaram na reunião.
Chen Peijie, a cônsul-geral da China em São Paulo, expressou o agradecimento aos médicos chineses e brasileiros que lutam contra a epidemia.
Desde o início do surto, o governo chinês tomou as medidas mais abrangentes, completas e rigorosas de prevenção e controle epidemiológico, conseguindo alcançar resultados notáveis. A epidemia está agora controlada e as ordens de produção foram repostas rapidamente. No processo de tratamento, a medicina chinesa desempenhou um papel importante. A combinação da medicina chinesa e ocidental foi muito eficaz, ressaltou.
Atualmente, a situação da epidemia no Brasil é grave e a saúde da população brasileira está sob ameaça. A embaixada e o consulado geral têm seguido de perto a situação local, mantendo a comunicação com os governos e as instituições médicas e promovendo a cooperação em vários aspetos da epidemia. Ela enfatizou que o intercâmbio de hoje foi focado na cooperação e discussão na medicina chinesa. Esperamos aprofundar a compreensão da "integração da medicina chinesa e ocidental para combater a epidemia", em benefício da população, disse ela.
Yang Longhui, vice-presidente da Academia Chinesa de Ciências Médicas da China disse que para uma doença infeciosa tão nova, complexa e em constante mutação, governos, instituições, especialistas e pessoas de todo o mundo devem fortalecer a cooperação e combater em conjunto para vencê-la. No progresso do tratamento do coronavírus, a medicina chinesa desempenhou um papel importante e alcançou bons resultados.
Os resultados clínicos mostram que a medicina tradicional chinesa tem vantagens óbvias em melhorar a taxa de cura e encurtar o tempo de hospitalização e de conversão de ácido nucléico, bem como reduzir o uso de antibióticos e hormônios. A taxa de re-infeção dos pacientes curados pela medicina chinesa é também muito baixa, destacou.
“Espera-se que possamos aprender mais sobre as características e informações relacionadas às situações no Brasil, e troquemos planos de prevenção, controle e tratamento para promover a recuperação dos pacientes, reduzindo a taxa de doenças graves e mortalidade”, disse Yang.
Na conferência, os acadêmicos fizeram relatórios profissionais, abrangentes e aprofundados, compartilhando as suas experiências. Foi ainda abordado o mecanismo de ação conjunta internacional anti-epidemiológica, a “Iniciativa do Cinturão e Rota” da Federação Mundial de Acupuntura e o Centro Internacional de Educação (Avaliação) de Medicina Chinesa de Acupuntura-Moxabustão, etc.