Os aeroportos de Moçambique registraram uma perda de receitas de US$ 22 milhões devido à pandemia da COVID-19, que afetou todas as suas fontes de renda, informou nesta segunda-feira o ministro dos Transportes e Comunicações do país, Janfar Abdulai.

As fontes de receitas incluem taxas de sobrevoo e pouso e outros cobranças não aeronáuticas, revelou o ministro em Maputo durante a abertura de uma reunião com a empresa gestora dos aeroportos para avaliar seu desempenho.

Aeroportos de todo o país tiveram seus voos internacionais cancelados, voos nacionais reduzidos a mais da metade, com serviços de refeição fechados e lojas de conveniência funcionando com baixa capacidade, afirmou o ministro.

O governo espera garantir que tudo está sendo feito para o restabelecimento da atividade aeronáutica em nosso país, e há perspectivas de medidas concretas para a viabilização do setor que é fundamental para restaurar o turismo no país, disse Abdulai.

O ministro também elogiou a empresa pela criatividade na sua gestão para garantir que os aeroportos continuem funcionais para responder à gradual retomada da economia apesar dos desafios impostos pela COVID-19.

Em 2019, os aeroportos moçambicanos movimentaram 17 mil toneladas de carga e prestaram serviços a 2,2 milhões de passageiros.