Bruce Aylward, conselheiro sênior do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse em uma coletiva de imprensa sobre a Covid-19, realizada no dia 7 de setembro, que houve três fatores que o sensibilizaram quando viajou para a China com o grupo internacional de especialistas.
O primeiro foi o investimento da China em saúde pública, abrangendo todos os níveis, desde o nacional até o provincial, para que as informações fossem amplamente divulgadas. Mais surpreendente ainda é que a China foi capaz de atualizar suas diretrizes nacionais todas as semanas, para que mais de 1 bilhão de pessoas pudessem obter as informações mais recentes, incluindo como rastrear e tratar os casos de Covid-19.
A segunda é o sentido de responsabilidade individual do povo chinês. Durante as três semanas na China, seja em hotéis ou em trens, os chineses mantiveram o distanciamento social, refletindo a necessidade de manter a segurança comunitária.
A último fator foi que quando os casos em várias províncias e cidades caíram e a situação epidêmica ficou relativamente controlada, os líderes dessas províncias e cidades disseram que estavam ainda comprando ventiladores e instalando mais leitos, sem exceção, para melhorar a capacidade de resposta.
Maria Van Kerkhove, líder técnica do Programa de Emergências de Saúde da OMS, disse que quando foi à China em fevereiro deste ano, ficou profundamente impressionada com a infraestrutura de saúde pública da China e de sua capacidade de responder e monitorar doenças infecciosas.