Desde as explosões do Porto de Beirute, no dia 4 de agosto, a Organização das Nações Unidas e seus parceiros ajudaram 180.000 pessoas, disse o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na quarta-feira, acrescentando que mais ajuda é necessária.
"Mais reparos em abrigos, assistência alimentar e serviços médicos são as principais prioridades relatadas por aqueles afetados pelas explosões", afirmou o OCHA em um comunicado. "Uma situação econômica instável e em deterioração, medidas de quarentena relacionadas ao COVID-19 e instabilidade política deixam famílias vulneráveis libanesas e refugiadas ainda mais na pobreza".
A resposta coordenada pela ONU às explosões estabeleceu 354,9 milhões de dólares americanos como sua meta para atender às necessidades imediatas de salvar vidas. Mas é menos de 25 por cento financiado, afirmou o escritório humanitário. Fundos adicionais são necessários para aumentar os esforços de socorro para os mais vulneráveis e para prevenir o agravamento da situação.
O Líbano ainda está sofrendo os efeitos do novo coronavírus. A última contagem, na segunda-feira, mostra que mais de 83.000 casos de COVID-19 foram diagnosticados e 672 mortes registradas. A capacidade do hospital continua estendida.
O país ainda precisa de assistência substancial e de longo prazo para apoiar a reforma econômica, a recuperação e a reconstrução, afirmou o OCHA.