Xiamen, na província de Fujian, no leste da China, detetou no domingo o novo coronavírus em uma embalagem externa de 25 toneladas de carne de porco congelada importada da França. A carne suína entrou na China a partir de Shanghai e não foi vendida nos mercados.
As autoridades de saúde locais averiguaram que nenhuma parte do lote de carne de porco congelada entrou no mercado desde a chegada a um frigorífico em Xiamen, no sábado.
As autoridades locais responderam lançando planos de emergência, interditando prontamente a venda dos produtos visados, desinfetando e controlando o armazenamento e o ambiente ao redor.
Além disso, o pessoal que trabalha no setor de congelados foi submetido a um período de quarentena, observação médica e teste de ácido nucléico.
De acordo com os resultados, todos os testes obtiveram resultado negativo para a Covid-19.
A China intensificou as inspeções a alimentos congelados importados para evitar o ressurgimento do vírus.
Uma nova diretriz divulgada pelo Ministério dos Transportes exige que as empresas de logística, portos e locais de carga no setor de alimentos realizem um trabalho de desinfeção completo, segundo a imprensa na segunda-feira.
Shanghai solicitou no domingo às autoridades locais que verificassem os testes de ácido nucléico e a certificação de desinfeção dos alimentos congelados que dão entrada na cidade. As autoridades municipais disseram que a partir de segunda-feira, os alimentos congelados importados de áreas de alto risco deverão dar entrada em depósitos de inspeção de trânsito para testes de ácido nucléico e desinfecção de embalagens externas.
A China exige que os alimentos congelados importados sejam completamente desinfetados antes de serem comercializados, depois que o coronavírus vivo foi detetado no exterior de embalagens de alimentos importados em várias cidades do país, levando a uma crescente preocupação pública.