Moçambique tem cerca de 2,2 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS, e a atual taxa de prevalência se mantém em 13,2% entre a população com idade entre 14 e 49 anos no país, informou na terça-feira o presidente moçambicano, Filipe Nyusi.
Em 2019, o país registou 120 mil novas infecções em adultos e 15 mil em crianças com menos de 14 anos, segundo o presidente que discursou na cerimônia por ocasião do Dia Mundial de Combate à AIDS em Maputo.
O número demonstra que ainda temos um longo caminho a percorrer no sentido de adotar medidas preventivas comprovadas contra as infecções pela doença, afirmou o presidente.
Segundo ele, a Covid-19 é outro desafio para os esforços de combate ao HIV/AIDS, que não desaparece com o surto da Covid-19, e que deveria ser preocupação de todos combater a doença.
As estatísticas mostram que a província central de Zambézia relata o maior número de novas infecções, cerca de 27 mil, seguida pela província de Nampula, a única que apresenta uma tendência claramente crescente.
O país conseguiu aumentar o número de pessoas em tratamento antirretroviral de cerca de 10 mil em 2004, para mais de 1,3 milhão em 2020, revelou o Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate ao HIV/AIDS, Francisco Mbofana, no evento.