As informações falsas relacionadas a Xinjiang, fabricadas por vários políticos anti-China nos Estados Unidos, foram "a mentira do século", à qual a China se opôs resolutamente e condenou fortemente, disse na segunda-feira Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
Zhao fez os comentários porque a Embaixada dos EUA na China retuitou vários posts do Departamento de Estado dos EUA, que fez acusações contra as políticas do Partido Comunista da China em Xinjiang e alegou que mais de um milhão de muçulmanos uigures foram detidos em campos de Xinjiang.
Segundo ele, as autoridades diplomáticas dos EUA, sob a influência de certos políticos anti-China, desconsideram os fatos, fabricaram rumores e espalharam informações falsas sobre Xinjiang repetidamente.
"A China expressa firme oposição a tais ações e as condena veementemente."
O porta-voz disse que os políticos e funcionários dos EUA devem aprender sobre a verdade e os fatos sobre Xinjiang, que foram publicados através de vários canais, incluindo uma coletiva de imprensa realizada em Beijing na semana passada, em vez de divulgarem informações falsas e enganarem a sociedade internacional usando os chamados relatórios de Xinjiang fabricados por algumas forças anti-China.
Com estabilidade social, desenvolvimento econômico, harmonia religiosa e melhores meios de subsistência na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, pessoas de todos os grupos étnicos, incluindo o povo Uigur, desfrutam de uma vida próspera e feliz lá, destacou Zhao.
Por outro lado, a discriminação racial sistemática e a brutalidade policial podem ser verificadas nos sistemas judicial e policial dos Estados Unidos, disse ele, citando uma pesquisa que mostra que 75% dos muçulmanos americanos acreditam que há muita discriminação contra islâmicos dentro dos Estados Unidos.
De acordo com estatísticas oficiais dos EUA, somente na Flórida, mais de um milhão de pessoas fizeram fila para receber benefícios de desemprego desde o início da pandemia, observou o porta-voz.
Zhao instou a embaixada dos EUA na China a cumprir sua responsabilidade de promover as relações bilaterais e a amizade entre os povos americano e chinês, ao invés de divulgar informações falsas e atacar e caluniar a China, provocando repugnância e indignação entre os chineses.
"O governo dos EUA deve refletir, parar de espalhar o vírus político e usar questões relacionadas a Xinjiang para interferir nos assuntos internos da China, e concentrar-se em resolver seus próprios problemas, como proteger a vida da população e salvaguardar os direitos humanos do povo americano, incluindo as minorias", disse.