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Confiança das multinacionais para investir na China continua aumentando

Fonte: Diário do Povo Online    17.03.2021 09h33

Por Jin Chen e Li Jie, Diário do Povo

Tesla Model 3 na área de exposição de automóveis da 3ª Feira de Importação Internacional da China, em 6 de novembro de 2020. Zhai Huiyong / Diário do Povo

O relatório de trabalho do governo chinês emitido este ano refere a promoção da concorrência justa entre empresas nacionais e estrangeiras e proteger os direitos e interesses legítimos de empresas estrangeiras com base na lei; usar o ciclo econômico doméstico para potenciar a intercalação dos mercados doméstico e internacional... “Damos as boas-vindas às empresas estrangeiras que pretendam expandir os seus investimentos na China e compartilhar as oportunidades de desenvolvimento no país”.

A Câmara de Comércio Americana na China divulgou o "Relatório de Pesquisa do Ambiente de Negócios da China 2021" em 9 de março, afirmando que as empresas estrangeiras na China estão otimistas sobre as perspetivas para o desenvolvimento econômico da China no futuro, dizendo que o mercado chinês continua sendo sua prioridade. Ao todo, 75% das empresas abrangidas estão otimistas com as perspetivas do mercado chinês para os próximos dois anos, e 81% acreditam que o mercado chinês alcançará um crescimento positivo em 2021.

Yan Bin, presidente do Reignwood Group, da Tailândia, tem seguido de perto o mercado chinês. "As vantagens de um mercado de grande escala como a China são proeminentes. À medida que os níveis de renda aumentam, a escala dos grupos de renda média se expande e a tendência de aumento do consumo é óbvia, as oportunidades de negócios são cada vez mais numerosas".

"A nova senda de medidas de abertura ao exterior da China demonstra plenamente a escala da economia do país. Não só é propícia à introdução de mais tecnologia e investimento, como permite também que a tecnologia e produtos avançados tenham acesso ao mercado global”.

O vice-presidente executivo global da Schneider Electric e presidente das operações da empresa na China, Yin Zheng, disse que no ano passado a empresa fez novos investimentos em Xiamen, Xi'an, Beijing e outros lugares para investigação e desenvolvimento e construção de linhas de produção avançadas para produzir uma nova geração de produtos elétricos digitais verdes. "É precisamente a abertura que nos permite ver mais oportunidades de inovação e cooperação de benefício mútuo com os parceiros chineses".

Em 2020, o fluxo de investimento estrangeiro na China totalizou 1 trilhão de yuans, tornando-se o maior influxo de capital estrangeiro do mundo. No ano passado, o governo chinês implementou a "Lei de Investimento Estrangeiro" e os "Regulamentos sobre a Otimização do Ambiente de Negócios" para reforçar o acesso ao mercado, proteger os direitos e interesses dos investidores estrangeiros, criar ativamente um ambiente de negócios justo e transparente e fornecer apoio prático para o desenvolvimento das empresas estrangeiras na China.

"A abertura de alto nível não é somente propícia ao comércio e à cooperação internacional, como ajuda também a promover a inovação". O presidente da L'Oréal para a Ásia Oriental, Fei Bori, disse que o desenvolvimento de uma economia orientada para a inovação e para os consumidores fez da China um mercado indispensável para as empresas multinacionais.

O relatório de trabalho do governo propõe a construção de um novo sistema econômico aberto de alto nível, a promoção do desenvolvimento de alta qualidade da iniciativa do Cinturão e Rota e a construção de uma rede global de zonas de livre comércio de alto padrão. A esse respeito, Mohamed Al Ajran, vice-presidente do Grupo Ajlan Brothers da Arábia Saudita e presidente do Conselho Empresarial Sino-Saudita, acredita que a política de abertura contínua da China não só promoveu o comércio bilateral entre a Arábia Saudita e a China, como também fornece um forte apoio para a integração da iniciativa do Cinturão e Rota e da “Horizonte Saudita 2030”.

"Com o aprofundamento contínuo da reforma e abertura, a China tem muito a fazer para moldar uma nova economia digital." Aos olhos de Lothar Herrmann, presidente e CEO da Siemens Grande China, a China é não só o segundo maior mercado da empresa no exterior, como é também um centro de investigação e desenvolvimento exclusivo e um pilar do desenvolvimento futuro da empresa. "Continuaremos a cooperar extensivamente com os parceiros chineses em um ambiente competitivo com igualdade de circunstâncias, abertura e transparência e recorreremos à tecnologia para capacitar a transformação de indústrias basilares, como manufatura, infraestrutura e transporte".

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