Emin (2º E), um residente do grupo étnico uigur, conversa com seus vizinhos na cidade de Tacheng, Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, em 2 de abril de 2020. (Foto: Xinhua)
A China chamou o "genocídio em Xinjiang", fabricado num novo relatório dos Estados Unidos, de uma "mentira absurda", afirmando na quarta-feira (7) que sua conspiração para desorganizar a China internamente não funcionará.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou que as acusações contra a Região Autônoma Uigur de Xinjiang referidas no relatório de direitos humanos de 2020 do Departamento de Estado dos EUA eram falsas, insultando o povo chinês e pisoteando o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais.
A descoberta de um genocídio deve ser produto de um procedimento legal oficial e deve sobreviver ao escrutínio estrito dos fatos e resistir ao teste do tempo, explicou Hua numa entrevista coletiva diária.
Nenhum Estado, organização ou indivíduo é qualificado e tem o direito de determinar arbitrariamente que outro Estado cometeu genocídio, disse ela, e "nenhum país deve usar esse crime como rótulo político para conduzir uma manipulação maliciosa".
A investigação relata que os EUA continuam citando e exagerando a desinformação fabricada por fontes anti-China como Adrian Zenz, e as poucas testemunhas são atores treinados pelos EUA, enquanto a mídia em questão atua como microfone, espalhando os rumores, disse Hua.
Seu desempenho desajeitado foi revelado e refutado por Xinjiang, bem como por muitos estrangeiros, incluindo oriundos dos Estados Unidos, disse ela.
Hua disse que a alegação de "genocídio" caluniou as políticas étnicas da China e as conquistas de desenvolvimento de Xinjiang.
O rótulo apenas expõe a hipocrisia dos EUA, que se orgulha em defender o Estado de direito, e serve como mais uma prova de que a conspiração estratégica dos EUA está tentando problematizar Xinjiang para conter o desenvolvimento da China, disse ela.
"Podemos dizer que as políticas da China em relação às minorias étnicas são muito melhores e mais igualitárias do que as dos EUA. As minorias étnicas na China desfrutam de mais felicidade, igualdade e dignidade do que as dos EUA."
As acusações e os insultos cruéis e arbitrários que os EUA realizam contra Xinjiang são um reflexo de seus próprios crimes e pecados do passado, disse Hua, citando evidências que incluem o genocídio de nativos americanos, invasões militares a outros países e tratamento desumano de imigrantes ilegais na fronteira EUA-México.
"Os EUA não têm direito de criticar a China em questões de direitos humanos...e é hora dos políticos norte-americanos acordarem", disse ela.