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O ex-policial de Minneapolis Derek Chauvin foi considerado culpado de duas acusações de homicídio doloso e uma acusação de homicídio culposo pela morte de George Floyd, anunciou o juiz que preside o julgamento de alto perfil na terça-feira (20), lendo o veredicto do júri.
Logo após o juiz Peter Cahill anunciar o veredicto, que veio depois que o júri de 12 membros ficar isolado na tarde de segunda-feira (19) e deliberar por cerca de 10 horas, Chauvin, que ouviu a sentença no tribunal, foi algemado e levado sob custódia pelo Gabinete do Xerife do Condado de Hennepin.
Os jurados consideraram Chauvin, um homem branco, culpado de homicídio doloso em segundo grau, homicídio doloso em terceiro grau e homicídio culposo de segundo grau, todas as três acusações pelas quais foi acusado pelo assassinato de Floyd, um homem negro. Chauvin se declarou inocente de todas as acusações.
Chauvin deverá enfrentar sentença presuntiva de 12,5 anos para a acusação de homicídio doloso de segundo grau, 12,5 anos para a acusação de homicídio doloso de terceiro grau e quatro anos para a acusação de homicídio culposo de segundo grau, de acordo com as diretrizes de sentença de Minnesota.
Como Chauvin não tem antecedentes criminais, ele evitará a pena máxima para cada uma das três acusações, que é de 40 anos para homicídio doloso em segundo grau, 25 anos para homicídio doloso em terceiro grau e 10 anos para homicídio culposo em segundo grau. Os promotores, porém, disseram que buscarão uma sentença mais dura.
Cahill revogou a fiança de Chauvin após a condenação e disse que o réu será sentenciado "daqui a oito semanas".
"Este caso é um ponto de virada na história americana para a responsabilização da aplicação da lei e envia uma mensagem clara de que esperamos que seja ouvida com clareza em todas as cidades e estados", disse Ben Crump, advogado da família de Floyd, em um comunicado.
O presidente Joe Biden, em um telefonema para a família do Floyd que Crump gravou e postou no Twitter, prometeu realizar uma reforma policial significativa e disse que "nada fará com que tudo melhore, mas pelo menos agora há alguma justiça".
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