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O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, afirmou nesta sexta-feira, durante uma entrevista à imprensa junto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que é possível garantir que toda a população brasileira será vacinada contra a COVID-19 até o final de 2021.
Queiroga disse que o Brasil terá 500 milhões de doses de vacinas até o fim do ano, mas reiterou seu pedido para que países que contam com doses excedentes façam doações a seu país.
"Temos doses suficientes para a segunda metade do ano e é possível garantir que no final de 2021 teremos toda nossa população vacinada", afirmou.
O ministro recordou que o Brasil optou por uma estratégia diversificada, que inclui associações para a transferência de tecnologia e a produção nacional, contratos bilaterais com empresas farmacêuticas e a participação no mecanismo COVAX.
"Reiteramos nosso apelo àqueles que tiverem doses extras de vacinas para que as compartilhem com o Brasil e possamos conter a fase crítica da pandemia e evitar a proliferação de novas cepas do vírus", declarou na entrevista.
Segundo o último calendário divulgado pelo Ministério da Saúde, para o mês de maio, o Brasil deve dispor de 34,5 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19.
A previsão soma as doses das vacinas Coronavac, do laboratório chinês Sinovac, produzidas pelo Instituto Butantan de São Paulo; as da Oxford/AstraZeneca, produzidas pelas Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro; as da Pfizer/BioNTech, que começarão a ser aplicadas na próxima semana e as recebidas do consórcio COVAX, da OMS.
Até esta sexta-feira, o Brasil já aplicou 47.344.889 de doses de vacinas contra a COVID-19: 31.667.346 pessoas já receberam a primeira dose, o que corresponde a 14,95% da população brasileira, enquanto 15.677.543 pessoas (7,40% da população do país) receberam a segunda dose.