Ao longo dos anos, o 14º Dalai Lama e seus apoiadores têm continuado a tentar promover a "independência tibetana", provocando incidentes que colocam em risco a paz e a estabilidade no Tibete, acusa um livro branco divulgado nesta sexta-feira.

Após o fracasso de sua rebelião armada em 1959, os reacionários da classe dominante do Tibete fugiram para a Índia e, posteriormente, começaram a fazer campanha pela "independência tibetana" através da força, aponta o documento intitulado "Tibete desde 1951: Libertação, Desenvolvimento e Prosperidade", publicado pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado.

A partir do final da década de 1970, o 14º Dalai Lama e seus apoiadores começaram a alterar suas táticas. Enquanto continuavam a provocar incidentes de violência para manter a pressão sobre o governo central, eles proclamaram um compromisso com a "não-violência" e o "meio caminho" para enganar o mundo, diz o texto.

Desde 2011, o 14º Dalai Lama e seus apoiadores têm incitado os lamas tibetanos e seus seguidores leigos dentro da China a se envolverem em atos de autoimolação e lançaram um "Guia de autoimolação" na internet, dando origem a uma onda de incidentes do tipo em algumas partes da China, acrescenta o livro branco.