O Ministério da Saúde do Brasil anunciou nesta sexta-feira que ampliará a vacinação contra a COVID-19 por idade, para a população em geral, além de antecipar a imunização dos profissionais de educação.
De acordo com a pasta, os brasileiros entre 18 e 59 anos poderão ser vacinados, em escala decrescente de idade, desde que a aplicação de doses para os grupos prioritários seja mantida.
A nova orientação é possível porque os estados e municípios informaram uma diminuição da demanda dos grupos contemplados até agora no plano nacional de imunização, ou seja, as pessoas com comorbidades entre 18 e 59 anos, além dos maiores de 60 anos.
Em entrevista à imprensa, o Secretário Executivo do ministério, Rodrigo Cruz, explicou que a definição do cronograma para a vacinação da população em geral e as faixas etárias estará a cargo dos diferentes estados brasileiros, de acordo com sua capacidade,
"Caso tenham avançado com a comorbidade, caso tenham avançado com a educação, estão autorizados, dependendo da diversidade, da realidade de cada município, a iniciar a vacinação por idade", destacou.
A previsão é distribuir doses de forma escalonada para atender ao novo público, começando pelo setor educacional e o ensino superior.
O motivo para priorizar os profissionais da educação se deve aos impactos sociais causados pela COVID-19 e à necessidade da volta das aulas presenciais.
No caso das creches e das escolas, o governo considera que "elas contribuem não só para a educação de milhares de brasileirinhos, como também garantem a segurança alimentar das crianças", justificou Cruz.
Até o momento, 44.827.770 de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a COVID-19 no país e 21.954.622 receberam a segunda dose. A estimativa atual da população brasileira é de umas 214 milhões de pessoas.