Bolsonaro assegura que Brasil vacinará toda sua população antes do fim do ano

Fonte: Xinhua    03.06.2021 14h47

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira, durante pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão que todos os brasileiros que quiserem serão vacinados contra a COVID-19 até o fim do ano.

Bolsonaro celebrou o anúncio divulgado mais cedo pelo Ministério da Saúde de que o país superou as 100 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus distribuídas em todo o país desde o início do Plano Nacional de Imunização (PNI) em 18 de janeiro, embora até o momento foram aplicadas apenas 69,6 milhões de doses.

"Brasil é o quarto país que mais vacina no planeta. Este ano, todos os brasileiros que assim o desejarem, serão vacinados, vacinas estas que foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitaria (Anvisa)", assegurou o presidente.

Segundo o painel Our World in Data, da Universidade de Oxford, o Brasil é o quarto pais do mundo em doses aplicadas em números absolutos, atrás da China (681,9 milhões), EUA (296,4 milhões) e Índia (213,1 milhões), mas em termos proporcionais, é o 83º no ranking de aplicação da primeira dose e o 85º na aplicação da segunda, o que corresponde a s 22,21% e 10,69% da população brasileira, respectivamente.

Durante o pronunciamento, Bolsonaro também destacou o acordo de transferência de tecnologia entre a estatal Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica britânica AstraZeneca para a produção no país do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), matéria-prima dos imunizantes,

"Ontem, assinamos acordo de transferência de tecnologia, para produção de vacinas no Brasil, entre AstraZeneca e Fiocruz. Com isso, passamos a integrar a elite de apenas cinco países que produzem vacinas contra a COVID no mundo", declarou.

Bolsonaro, que sempre foi contra as medidas de distanciamento social para controle da pandemia, voltou a defender sua posição no discurso.

Segundo ele, o governo federal "não obrigou ninguém a ficar em casa, não fechou o comércio, não fechou igrejas ou escolas e não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais. Sempre disse que tínhamos dois problemas, o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simultânea", justificou.

O presidente se referiu também à economia, ao destacar o crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre e destacou que a previsão para este ano é chegar a 4%.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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