A agenda supostamente amigável para a Europa do presidente dos EUA, Joe Biden, não é realmente boa para a Europa ou para reafirmar alianças tradicionais, disse Jonathan S. Tobin, editor-chefe do Jewish News Syndicate, em um artigo de opinião publicado no New York Post.
Este não é o único problema com a agenda de política externa focada na China lançada por Biden em sua primeira viagem ao exterior. Outro problema é que "a trapalhada de Biden está criando novas e prejudiciais controvérsias", disse o artigo.
Apesar de Biden querer convencer a Europa a ajudar a conter a "crescente influência" da China, os europeus "têm menos estômago para enfrentar a China do que para deter a ameaça nuclear iraniana", disse o autor.
"Os europeus estão entusiasmados com a perspectiva de serem livres para voltar a fazer negócios com o Irã depois que Biden desmantelar as sanções de Trump ao regime islâmico", acrescentou o autor.
Tobin também observou que o desempenho de Biden nas cúpulas do G7 e da OTAN é uma administração apaixonada por instituições multilaterais como a União Europeia e a ONU, não por aliados dos EUA.
Em vez de tranquilizar o mundo de que "os EUA estão de volta", a confusão óbvia de Biden no cenário mundial está "minando alianças", disse o artigo.