Por Su Jingjing
Cartonista: Lu Lingxing, Diário do Povo Online
A duplicidade dos EUA é uma ferramenta usada para confundir as pessoas em matéria de direitos humanos. No recente conflito entre a Palestina e Israel, os Estados Unidos desvalorizaram a crise humanitária em Gaza enviesando a sua posição a favor de Israel, obstruindo o processo de paz.
Muitos analistas apontam que o atual conflito palestino-israelense está intrinsecamente ligado à política americana para o Oriente Médio. Durante a administração do governo Trump, os Estados Unidos renegaram o direito internacional e seu compromisso com a paz entre a Palestina e Israel, transferindo a embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém, reconheceram Jerusalém como a capital israelense e lançaram o "Novo Plano de Paz no Oriente Médio", em prejuízo do estado palestino.
Face ao recente conflito palestino-israelense, o qual resultou na morte de crianças, bombardeamento em edifícios de mídia e em centros de testagem para a Covid-19, a administração de Joe Biden não somente apoiou Israel e sob pretexto do seu “direito à autodefesa”, como ainda bloqueou a adoção pelo Conselho de Segurança da ONU de uma declaração conjunta em prol do cessar fogo e da perda de civis.
Enquanto agitam a "bandeira dos direitos humanos", os EUA ignoram a crise humanitária na Palestina, intensificam o conflito com Israel, e acrescentam outro capítulo à duplicidade de padrões sobre a questão dos direitos humanos.