Um navio flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) recém-reformado, construído por uma empresa chinesa, foi colocado em operação e rendeu petróleo pela primeira vez em um campo de petróleo operado pela Petrobras.
O navio, atualmente o mais novo do mundo, é o 10º FPSO modificado pela empresa chinesa Dalian COSCO Shipping Heavy Industry para o MODEC de Cingapura e é um reaparelhamento do superpetroleiro VLCC de 300.000 toneladas Flan, 332 metros de comprimento, 58,04 metros de largura e com calado de 31 metros.
Depois de convertida em FPSO, a embarcação tornou-se uma verdadeira "mega planta de processamento offshore de petróleo", que está integrada ao processamento da produção, armazenamento, descarga, acomodação de pessoal e comando da operação.
O navio pode trabalhar a 2.200 metros abaixo da superfície com processamento diário de petróleo bruto a 28.600 metros cúbicos, gás natural de 6 milhões de metros cúbicos e produção de água de 24.000 metros cúbicos.
Dalian COSCO Shipping Heavy Industry afirmou que o primeiro FPSO do mundo a entrar em serviço não só mostra a competitividade da China na fabricação de equipamentos de engenharia de petróleo de alta tecnologia em alto mar na arena internacional, mas melhora ainda mais a colaboração de estratégias de engenharia marítima entre a China e o Brasil.