O Cisne Branco, navio veleiro da Marinha brasileira sofreu um acidente na segunda-feira (18). O navio bateu em uma ponte para pedestres perto de Guayaquil, no Equador, e segundo as autoridades locais não houve feridos.

A Marinha brasileira ainda está apurando as causas do acidente, no entanto, adiantou que possivelmente ocorreu devido à forte correnteza no rio Guayas – possível de ser observada nas imagens de vídeo, segundo noticiou o G1.

O veleiro brasileiro teve dificuldades de manobrar sob a ponte que dá passagem aos pedestres do continente para a ilha de Santay, área de mata protegida onde reside um pequeno grupo de pessoas.

A ponte onde ocorreu o acidente possui passagem para navios, no entanto, a embarcação brasileira não conseguiu passar por essa abertura, chegando a se inclinar ao colidir com a construção.

Um dos mastros do Cisne Branco ficou quebrado devido ao choque com a ponte. O veleiro da Marinha brasileira foi levado para o Yacht Club, um clube privado em Guayaquil, onde permanecerá para manuntenção.

A Marinha do Equador informou em nota que o acidente com o Cisne Branco ocorreu no instante em que o rebocador equatoriano auxiliava o veleiro a zarpar. Com o acidente, o rebocador virou.

De acordo com a Marinha do Equador, os tripulantes das Forças Armadas Equatorianas do rebocador não sofreram ferimentos.

Uma barreira de emergência foi colocada para evitar que o combustível ou outros materiais poluentes vazassem e colocassem a biodiversidade do rio em risco, segundo noticiou o G1.

O navio veleiro Cisne Branco “exerce funções diplomáticas e de relações públicas”. E tem a missão de “representar o Brasil em eventos náuticos nacionais e internacionais, divulgar a mentalidade marítima e preservar as tradições navais”, de acordo com a Marinha do Brasil.