A China se opõe firmemente às acusações infundadas e difamação sobre a liberdade religiosa no país feitas pelos Estados Unidos, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, nesta quinta-feira, acrescentando que o governo chinês protege a liberdade de crença religiosa dos cidadãos de acordo com a lei.
Em uma entrevista coletiva, ele garantiu que "os chineses de todos os grupos étnicos desfrutam de total liberdade de crença religiosa".
Segundo o porta-voz, a China tem quase 200 milhões de devotos religiosos, mais de 380 mil funcionários clericais, cerca de 5.500 organizações religiosas e mais de 140 mil locais legalmente registrados para atividades religiosas.
Os fatos falam mais alto do que as palavras e uma mentira nunca pode se tornar verdade, mesmo se for repetida mil vezes, Zhao enfatizou.
Observando que os pontos de vista extremos como a "islamofobia" são galopantes nos Estados Unidos e causaram muitas tragédias, Zhao afirmou que o lado estadunidense não reflete sobre seus próprios problemas, mas frequentemente aproveita questões religiosas para interferir nos assuntos internos de outros países em desrespeito dos fatos.
"O lado norte-americano deve enfrentar seus próprios problemas, abordar bem seus próprios assuntos, respeitar os fatos, descartar o preconceito e parar de usar questões religiosas para interferir e difamar outros países", destacou Zhao.