O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse nesta terça-feira que a China está pronta para explorar o potencial de cooperação com a Bélgica nos campos de biomedicina, microeletrônica e agricultura moderna.
Li fez as observações durante uma reunião com o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, por videoconferência.
Li disse que este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a Bélgica, e que a China dá grande importância às relações bilaterais entre os dois países. A China está disposta a aumentar a confiança mútua, aprofundar a cooperação mutuamente benéfica, expandir os intercâmbios culturais e promover o desenvolvimento sustentável e saudável das relações China-Bélgica baseadas no respeito mútuo e tratamento igualitário, afirmou.
Observando que a Bélgica tem uma força científica e tecnológica nos campos de biomedicina, microeletrônica e agricultura moderna, Li disse que a China está pronta para explorar o potencial de cooperação nos campos acima mencionados e fortalecerá a proteção dos direitos de propriedade intelectual para melhor alcançar os benefícios e resultados recíprocos.
"Ambas a China e a Bélgica são firmes defensoras do comércio livre. A China está disposta a fortificar o diálogo, a coordenação e a cooperação com a Bélgica sob os quadros multilaterais, bem como se esforçar conjuntamente para lidar com os desafios globais como a pandemia da COVID-19", disse Li.
A Bélgica é um importante membro da União Europeia, sendo em Bruxelas a sede da entidade. Li disse esperar que a Bélgica tenha um papel ativo na promoção do desenvolvimento saudável e estável das relações China-UE.
De Croo disse que a Bélgica aprecia a cooperação com a China e espera aprofundar ainda mais as trocas políticas entre os dois países, superar o impacto da pandemia para fortalecer os intercâmbios diretos e expandir a cooperação em investimentos, comércio, medicina, pesquisa científica e propriedade intelectual.
A Bélgica trabalhará com a China para apoiar o livre comércio e se opor ao protecionismo comercial e desempenhar um papel ativo na promoção do desenvolvimento saudável das relações UE-China, acrescentou.