China é um país aberto e inclusivo que trabalha para futuro compartilhado, diz especialista brasileiro

Fonte: Xinhua    13.12.2021 15h41

A China desempenha um papel proativo na Organização Mundial do Comércio (OMC) e em outras importantes plataformas multilaterais, mostrando ao mundo como o país, aberto e inclusivo, tem trabalhado por um futuro compartilhado para a humanidade, disse José Ricardo dos Santos Luz Júnior, CEO do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) China, empresa sediada em São Paulo que conecta empresários chineses e brasileiros.

Este ano marca o 20º aniversário da entrada da China na OMC, um marco em sua reforma e abertura.

Entrar na OMC exigiu uma mudança substancial na economia chinesa, incluindo a abertura de seu mercado para investimento estrangeiro e engajamento na concorrência global, disse Ricardo em recente entrevista à Xinhua em São Paulo.

Segundo ele, o Brasil e a América Latina se beneficiaram da abertura da China e da sua entrada na OMC, não apenas em termos de comércio, mas também no investimento direto chinês.

De acordo com estatísticas divulgadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas, a China tornou-se o segundo maior parceiro comercial, o terceiro maior exportador e o segundo maior importador da América Latina desde 2014. Enquanto isso, o Brasil foi o primeiro país latino-americano cujo comércio com a China ultrapassou US$ 100 bilhões.

Para ele, a Iniciativa do Cinturão e Rota, proposta pela China, preserva a harmonia entre as nações, intensifica a relação ganha-ganha e defende a abertura e a inclusão. Trata-se de uma tentativa de construir uma nova plataforma de cooperação internacional e criar novos motores para o desenvolvimento comum e um futuro compartilhado, segundo o CEO.

Ricardo Luz chegou pela primeira vez à China em 2007 como representante de um escritório de advocacia brasileiro. Após um ano de trabalho no país do Leste Asiático, ele ficou profundamente impressionado com o desenvolvimento da China e permaneceu no país até 2015, quando voltou ao Brasil.

Com profundo entendimento e entusiasmo sobre negócios e cultura chineses, ele tornou-se em 2019 pesquisador do Grupo de Estudos sobre os BRICS da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Sobre a globalização, ele disse que Brasil e China são países que podem se beneficiar e contribuir para a globalização, dada a vantagem da China em tecnologia e a do Brasil na agricultura, que são grandes impulsionadores a serem compartilhados com o mundo.

Nas últimas duas décadas, a China avançou em sua reforma e abertura, indo mais globalmente e reforçando o multilateralismo, acrescentou.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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