A Síria se juntou na quarta-feira (12) à Iniciativa do Cinturão e Rota da China (BRI, na sigla em inglês), que ajudará a Síria a abrir amplos horizontes de cooperação com a China e outros países.
A cerimônia de admissão da Síria na iniciativa ocorreu na Comissão de Planejamento e Cooperação Internacional na capital Damasco e contou com a presença de Fadi Khalil, chefe da comissão, e Feng Biao, embaixador da China na Síria, durante o qual ambas as partes assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) sobre a adesão da Síria à BRI.
Khalil disse que a admissão da Síria na iniciativa revive o antigo papel da Síria na antiga Rota da Seda e ajudará a impulsionar a cooperação bilateral com a China e a cooperação multilateral com outros países, que planejam cooperar com a Síria.
Ele observou que a Síria tinha sido um dos principais países da antiga Rota da Seda, particularmente as cidades de Aleppo e Palmyra.
A assinatura da admissão da Síria na iniciativa reflete uma antiga e longa história de amizade e cooperação entre os dois países, destacou Khalil.
Por seu lado, Feng disse que a cooperação entre os dois países fornece a maior contribuição para a reconstrução econômica e o desenvolvimento social na Síria e também aumenta a harmonização entre a BRI e a estratégia para o leste proposta pela Síria.
O embaixador da China destacou que a iniciativa vai ao encontro do forte desejo dos países de ampla participação econômica, lembrando que a iniciativa se tornou a mais ampla plataforma de cooperação internacional do mundo.
A BRI, proposta pela China em 2013, compreende o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século XXI, com o objetivo de construir uma rede de comércio, investimento e infraestrutura conectando a Ásia com outras partes do mundo ao longo das antigas rotas comerciais da Rota da Seda e além.