Moradores fazem fila para tomar a vacina da Covid-19 no Centro Esportivo Sai Wan Ho em Sai Wan Ho, Hong Kong, em 4 de janeiro de 2022. (Foto: China Daily)

A Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), Carrie Lam Cheng Yuet-ngor, disse na terça-feira (18) que a taxa geral de vacinação excederá 80% antes do início do período de vacinação em massa planejado para a cidade em 24 de fevereiro.

Cerca de 20.000 pessoas por dia estão recebendo sua primeira dose da vacina, e o número total de pessoas sendo vacinadas é de cerca de 40.000 por dia, disse Lam antes da reunião semanal do Conselho Executivo.

Lam disse que mais pessoas também estão dispostas a receber uma terceira dose – conhecida como dose de reforço.

Lam observou um aumento na taxa de vacinação entre os idosos, dizendo que 55% das pessoas de 70 a 79 anos receberam a primeira dose e 27% delas tem mais de 80 anos.

É provável que a taxa geral de vacinação seja superior a 80%, ou mesmo quase 90%, antes de 24 de fevereiro, disse Lam. Ela acrescentou que os resultados são, na sua opinião, parcialmente impulsionados pelo plano do governo de reabrir algumas instalações e suspender a proibição de serviços de refeições após as 18h, em um início antecipado da "vacinação em massa" em 4 de fevereiro.

O arranjo da vacinação em massa, programado para começar em 24 de fevereiro, impedirá que pessoas não vacinadas entrem em espaços públicos, como bibliotecas, restaurantes e campus universitários.

Quanto à possibilidade de testes de vírus em toda a cidade, Lam afirmou que o governo provavelmente não realizará tais testes e que não houve a recomendação de nenhum especialista local até o momento.

"Nos últimos dois anos, Hong Kong conseguiu combater a pandemia, ao mesmo tempo em que permitiu que os moradores realizassem atividades normais. Portanto, o teste de vírus em toda a cidade não é adequado para Hong Kong e talvez não tenha a aceitação do público", disse Lam.

Em vez disso, a RAEHK continuará adotando testes em larga escala direcionados a grupos específicos, disse Lam.

Foi provada a redução do risco de transmissão do vírus na comunidade de forma mais eficaz, já que 60 a 70% dos casos locais confirmados da variante Ômicron foram encontrados nos centros de quarentena, acrescentou.