A China promoverá a implementação de alta qualidade do acordo da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, sigla em inglês) e aprofundará a reforma por meio da abertura de alto nível, segundo uma diretriz do governo divulgada nesta quarta-feira.
O país alinhará as oportunidades oferecidas pelo acordo comercial com as estratégias de desenvolvimento locais e ajudará as empresas a se adaptarem a um ambiente mais aberto e competitivo, de acordo com a diretriz emitida pelo Ministério do Comércio e outros cinco departamentos sobre a implementação de alta qualidade da RCEP.
Nesta diretriz são delineadas medidas em seis áreas -- desenvolvimento de alta qualidade em comércio e investimento, atualização de manufatura, cooperação sobre padrões, suporte financeiro, ambiente de negócios e serviços de apoio às empresas.
A China aperfeiçoará ainda mais a facilitação do comércio e dos investimentos, reforçará o papel da liquidação do RMB (moeda chinesa) no apoio ao comércio e investimentos e fortalecerá a cooperação em projetos de cadeia industrial e manufatura de alto nível para fomentar uma rede global diversificada de cadeia de suprimentos, conforme a diretriz.
O país também ajudará as regiões centrais e ocidentais relativamente atrasadas a se tornarem mais competitivas no mercado internacional e fará com que o acordo da RCEP e as políticas do porto de livre comércio de Hainan se reforcem mutuamente, de acordo com a diretriz.
O acordo da RCEP, o maior acordo de livre comércio do mundo, entrou em vigor em 1º de janeiro. Após sua vigência, mais de 90% do comércio de mercadorias entre os membros que aprovaram o acordo estarão finalmente sujeitos a tarifa zero.
A RCEP foi assinada em 15 de novembro de 2020 por 15 países da Ásia-Pacífico -- dez membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático, além da China, Japão, República da Coreia, Austrália e Nova Zelândia - após oito anos de negociações que começaram em 2012.