A China insta os Estados Unidos a corrigirem imediatamente seus erros e pararem de assediar os estudantes chineses que estudam no país, disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, nesta quinta-feira.
De acordo com mídia, vários chineses que estudam nos Estados Unidos foram recentemente assediados, interrogados e até deportados pelas autoridades americanas. Os Estados Unidos questionaram de forma rude a esses estudantes se eles são membros do Partido Comunista da China (PCCh), restringiram sua liberdade pessoal por períodos prolongados e os impediram de contatar parentes, amigos e a embaixada ou consulado chinês local.
Ao comentar a situação, Hua Chunying disse em uma coletiva de imprensa que a China expressou forte insatisfação e firme oposição aos persistentes questionamentos, assédio e repatriações dos estudantes chineses pelos EUA, assim como sua discriminação contra os membros do PCCh.
Ela indicou que esta prática discriminatória e viciosa dos Estados Unidos viola seriamente os direitos humanos básicos, as liberdades fundamentais e os direitos e interesses legítimos dos chineses que estudam nos Estados Unidos, além de prejudicar seriamente os intercâmbios culturais e a cooperação educacional normais entre os dois países.
"A constante repressão contra os chineses que estudam no exterior é um reflexo da psicologia obscura e uma perda de autoconfiança do lado americano. Tais ações não tornarão os Estados Unidos mais seguros e fortes, mas apenas prejudicarão seus próprios interesses, imagem e reputação", disse Hua.
A China insiste que os EUA corrijam imediatamente seus erros, parem de provocar a confrontação ideológica e deixem de reprimir e assediar os estudantes chineses e de minar os direitos e interesses legítimos e legais do pessoal chinês relevante, acrescentou.