A chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK), Carrie Lam, anunciou na segunda-feira que o governo da RAEHK decidiu suspender o plano de realizar testes obrigatórios em massa para COVID-19 em março.
Lam disse em uma coletiva de imprensa que a decisão foi tomada após considerar as opiniões de especialistas da parte continental e locais, que chegaram a um consenso de que os testes obrigatórios em massa devem ser realizados no início ou no final de um surto da doença.
Embora a atual situação epidêmica tenha diminuído em Hong Kong, o número de casos confirmados ainda é alto e os especialistas concordam que não é apropriado investir recursos limitados em testes em massa nesta fase, acrescentou.
Lam também anunciou que a atual proibição de voos de nove países e regiões, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos, será suspensa a partir de 1º de abril. A primeira etapa da nova medida será aplicável aos residentes de Hong Kong que tenham concluído a vacinação. Eles devem apresentar um certificado negativo de teste de ácido nucleico 48 horas antes de embarcar de outros lugares e ter um quarto de hotel de quarentena reservado com antecedência.
Além disso, Lam destacou que, como a situação epidêmica em Hong Kong ainda é grave, a maioria das medidas de distanciamento social será estendida até 20 de abril, conforme planejado originalmente.
Partindo da premissa de que a situação da epidemia não está se recuperando e mostrando uma tendência de queda, a maioria das medidas de distanciamento social será suspensa em três etapas a partir de 21 de abril. Na primeira etapa, algumas instalações serão reabertas, incluindo museus e bibliotecas, os serviços noturnos de refeições serão retomados até as 22 horas, sendo que a restrição de concentração será flexibilizada para até quatro pessoas.
Em relação à vacinação, Lam assinalou que o governo da RAEHK pretende que 90% da população com 12 anos ou mais receba a segunda dose até o final de abril.