Sob a liderança dos Estados Unidos, a OTAN insistiu em empurrar a chamada 'linha de defesa de "segurança coletiva"' até à fronteira da Rússia e da Ucrânia, o que acabou despoletando a atual crise. Isso, sem dúvida, fez o mundo perceber a essência da hegemonia americana e a influência destrutiva da mentalidade de Guerra Fria.
Manter a segurança e a estabilidade global e regional nunca foi uma prioridade no ranking estratégico dos EUA. Nos últimos anos, desde o fortalecimento da aliança "Five Eyes" até à comercialização do "Quad", os Estados Unidos vêm clamando pelo regresso ao multilateralismo, todavia, na verdade, vêm se engajando em uma política de blocos fechados e exclusivos, jogando uma trama geopolítica em nome da promoção da cooperação regional. Tais esforços para criar um "círculo restrito" e reviver o "fantasma" da Guerra Fria, apenas expuseram a sua verdadeira intenção de frear o desenvolvimento de outros países e consolidar sua posição dominante no cenário internacional.
Embora tenham decorrido décadas desde o final da Guerra Fria, alguns políticos americanos nunca desistiram da mentalidade da Guerra Fria. As ações dos Estados Unidos para manter sua hegemonia provocaram o estranhamento e disputas no mundo. Os "conspiradores da guerra fria" do século 21 tornaram-se um flagelo para perturbar a paz e estabilidade mundiais.