A economia brasileira gerou em março 136.189 empregos formais, segundo o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
A cifra é inferior aos 153.431 empregos gerados em março do ano passado.
O saldo de março é resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 demissões.
Ao apresentar os dados, o ministro José Carlos Oliveira destacou que se trata do terceiro mês consecutivo com saldo positivo de criação de empregos, o que levou a soma do trimestre a 615.173, resultante de 5.820.897 contratações e 5.205.724 demissões.
Segundo o ministro, o saldo positivo do trimestre "nos permite sonhar com uma cifra acumulada no final de 2022 superior à que havíamos projetado, que era de cerca de um milhão de novos empregos".
Os dados mostram que o balanço positivo do nível de emprego em março foi registrado em quatro dos cinco grupos de atividades econômicas.
A maior parte, com um total de 111.513 novos empregos, ocorreu no setor de serviços, distribuídos principalmente nas atividades de informação e comunicação, financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
O setor da construção civil foi o segundo que mais gerou empregos em março,com 25.059 novas vagas, seguido pela indústria, com 15.620 e o comércio, com um saldo de 352 novos postos de trabalho.
O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único com balanço negativo no mês passado, com 15.95 demissões a mais do que as contratações.
Segundo o governo, o salário médio de admissão foi de 1.872,07 reais (US$ 375) em março deste ano.
O número total de contratos de trabalho ativos no país fechou março com 41,2 milhões de empregados, o que significa uma variação positiva de 0,33% com relação ao mês anterior.