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Cerca de 15 milhões de mortes estão direta ou indiretamente ligadas à COVID-19, diz OMS

Fonte: Xinhua    06.05.2022 10h35

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na quinta-feira que quase 15 milhões de mortes em todo o mundo estavam direta ou indiretamente associadas à pandemia de COVID-19 até o final de 2021.

De acordo com as estimativas da OMS, o número total de mortes por COVID-19, ou "excesso de mortalidade", foi de aproximadamente 14,9 milhões entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021. Esse número é calculado como a diferença entre o número de mortes que ocorreram e o número que seria esperado na ausência da pandemia com base em dados de anos anteriores.

Além das mortes causadas diretamente pela COVID-19, as "mortes indiretas" foram atribuíveis a outras condições de saúde para as quais as pessoas não tinham acesso à prevenção e tratamento, porque os sistemas de saúde estavam sobrecarregados pela pandemia.

A OMS disse que a maioria das mortes em excesso (84%) estavam concentradas no Sudeste Asiático, Europa e Américas, e cerca de 68% em apenas dez países em todo o mundo. Os países de renda média foram responsáveis por 81% das 14,9 milhões de mortes em excesso, enquanto os países de alta e baixa renda responderam por 15 e 4%, respectivamente.

O número global de mortes foi maior para homens (57%) do que para mulheres (43%) e maior entre adultos mais velhos.

"Esses dados preocupantes não apenas apontam para o impacto da pandemia, mas também para a necessidade de todos os países investirem em sistemas de saúde mais resilientes que possam sustentar serviços essenciais de saúde durante crises, incluindo sistemas de informação de saúde mais fortes", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em um comunicado.

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