A economia da China deve se recuperar gradualmente à medida que o país alcança grandes resultados antiepidêmicos e as políticas de pró-crescimento produzem efeitos, disse nesta segunda-feira Fu Linghui, porta-voz do Departamento Nacional de Estatísticas.
A economia do país foi afetada pelo ressurgimento doméstico de casos de COVID-19 em abril, mas os impactos são "de curta duração e externos", afirmou Fu.
"Os fundamentos da economia chinesa permanecem inalterados". As tendências gerais de transformação e atualização econômica e desenvolvimento de alta qualidade continuam sem alterações", destacou.
"Existem muitas condições favoráveis para estabilizar a economia e alcançar as metas de desenvolvimento previstas", disse Fu.
Com um mercado super grande, cadeias industriais e de suprimentos completas e enorme demanda doméstica, a segunda maior economia do mundo tem a resiliência para enfrentar todos os tipos de desafios.
Fu disse que, apesar dos impactos da epidemia, a produção de grãos e energia manteve crescimento durante os primeiros quatro meses de 2022, estabelecendo uma base sólida para combater a epidemia e promover a recuperação econômica. Em abril, a produção de carvão bruto, petróleo bruto e gás natural aumentou 10,7%, 4% e 4,7%, respectivamente, ano a ano.
A oferta de alimentos e necessidades diárias no mercado foi suficiente, com os preços permanecendo estáveis. O índice de preços ao consumidor, principal indicador de inflação, subiu apenas 2,1% ano a ano no mês passado.
As indústrias de alta tecnologia apresentaram desempenho estelar, com a produção de veículos de nova energia e células solares subindo 42,2% e 20,8% ano a ano em abril.
A economia da China deve melhorar em maio com a retomada acelerada do trabalho e da produção em Shanghai e Jilin, bem como a implementação de medidas pró-crescimento, acrescentou.
Olhando para o futuro, a China fortalecerá o ajuste de macropolíticas e mitigará os impactos da epidemia para garantir que a economia funcione dentro de uma faixa apropriada, disse Fu.