MRE: China critica falsas alegações dos EUA

Fonte: Diário do Povo Online    19.05.2022 14h00

Os Estados Unidos devem parar de usar a Assembleia Mundial da Saúde (WHA, na sigla inglesa) para exaltar questões relacionadas a Taiwan, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, na quarta-feira, acrescentando que qualquer tentativa de "usar Taiwan para conter a China" será contestada pela grande maioria dos membros da comunidade internacional e terminará em fracasso.

"Existe apenas uma China no mundo, e Taiwan é uma parte inseparável do território chinês", disse Wang em entrevista coletiva diária.

"A posição da China tem sido consistente e clara sobre a participação da região de Taiwan em atividades de organizações internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que deve ser tratada de acordo com o princípio de Uma só China", disse Wang.

As declarações de Wang surgiram depois que o Departamento de Estado dos EUA disse na terça-feira que a ilha deveria ser convidada a participar da assembleia, que está programada para começar no domingo, e sua exclusão é "um sério problema de saúde". Tais alegações são "totalmente injustificadas", disse Wang.

A Assembleia Geral das Nações Unidas reconhece claramente na Resolução 2758, aprovada em outubro de 1971, que os representantes do governo da República Popular da China são os únicos representantes legais da China na ONU, observou Wang.

Além disso, a WHA reconhece os representantes do governo da RPC como o único representante legítimo da China na OMS na sua resolução WHA25.1, adotada em maio de 1972.

"O princípio de Uma só China, estabelecido pelas duas resoluções, ganhou apoio universal da comunidade internacional", disse Wang.

"O governo central da China atribui grande importância à saúde dos compatriotas de Taiwan e tomou providências adequadas para que a região de Taiwan participe dos assuntos globais de saúde, com base no princípio de Uma só China".

O governo informou a região sobre a situação da Covid-19 por 386 vezes até 28 de abril.

Comentando outro acontecimento recente, Wang disse na quarta-feira que a "autocontradição" dos EUA originou dúvidas sobre sua seriedade em aderir à política de Uma só China.

Expressando a "objeção resoluta" da China aos comentários do chefe de operações navais dos EUA, almirante Michael Gilday, sobre o Estreito de Taiwan, Wang disse que os comentários violam o compromisso que os EUA fizeram com a China sobre a questão de Taiwan e representam uma interferência nos assuntos internos da China.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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