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China continua a promover abertura de alto nível

Fonte: Diário do Povo Online    02.06.2022 10h39

Kong Dechen, Diário do Povo

Terminal Internacional de Contêineres do porto de Yantai, em Shandong. Foto: Tang Ke, Diário do Povo Online

O Acordo de Livre Comércio China-Nova Zelândia, assinado em 2008, é o primeiro acordo de livre comércio assinado entre a China e um país desenvolvido. Em janeiro do ano passado, os dois lados assinaram um protocolo para atualizar o acordo de livre comércio, que entrou em vigor em 7 de abril deste ano. Desde a implementação da versão atualizada do Acordo de Livre Comércio China-Singapura por mais de um mês, o entusiasmo das empresas para solicitar certificados tem sido alto.

A versão atualizada do Acordo de Livre Comércio China-Singapura é um microcosmo da contínua promoção da abertura de alto nível pela China. De acordo com Wang Shouwen, vice-ministro do Comércio da China, até agora, a China assinou 19 acordos de livre comércio com 26 países e regiões - um aumento de quase 100% em comparação com há 10 anos. Na América Latina, Europa e África, o comércio com parceiros de livre comércio representa cerca de 35% do comércio externo total.

Não só o número de acordos de livre comércio está aumentando, mas a sua qualidade também.

No campo do comércio de mercadorias, a China tem níveis tarifários mais baixos e maior eficiência no desembaraço aduaneiro. "Desde 2012, a China assinou 9 novos acordos de livre comércio com países estrangeiros, e a proporção de mercadorias com tarifas zero para a maioria das mercadorias negociadas atingiu mais de 90%, tendo algumas ascendido aos 97%". Wang Shouwen afirmou: "Em termos de eficiência aduaneira em 2017, o tempo total do desembaraço aduaneiro para mercadorias importadas na China foi de cerca de 4 dias, sendo que agora basta um dia e meio. Para exportar mercadorias da China, o tempo total de desembaraço em 2017 foi de cerca de 12 horas. Agora basta uma hora e 20 minutos em média”.

No domínio do comércio e investimento de serviços, o acesso ao mercado é mais amplo e a abertura é maior. "No setor do comércio de serviços, prometemos abrir 100 setores quando aderimos à Organização Mundial do Comércio. No recente RCEP, adicionamos 22 novos setores". Há um nível mais alto de compromisso com a abertura no âmbito da manufatura, agricultura, mineração, etc.

À medida que a China se abre mais ao exterior, o "círculo de amigos" de livre comércio da China ainda está se expandindo.

"Este ano, o RCEP entrou oficialmente em vigor, o que significa que a zona franca mais populosa do mundo, com a maior escala econômica e comercial, arrancou oficialmente", disse Wang Shouwen. Os dados revelam que, desde que o RCEP arrancou, ele continuou a liberar dividendos comerciais, injetando um novo impulso no desenvolvimento econômico regional. No primeiro trimestre deste ano, as importações e exportações da China para os outros 14 países membros do RCEP totalizaram 2,86 trilhões de yuans, um aumento anual de 6,9%, representando 30,4% do valor total do comércio externo da China. Além disso, o Ministério do Comércio chinês também está acelerando a negociação de vários acordos de livre comércio. Wang Shouwen apresentou que a China promoverá ativamente a sua adesão ao CPTPP e DEPA, e promoverá ainda mais a negociação do acordo de livre comércio China-Japão-Coreia, bem como a negociação do acordo de livre comércio com o GCC, Israel, Equador, etc.

No futuro, a China promoverá a expansão, a qualidade e a eficiência da rede das zonas de livre comércio; aumentará a proporção de comércio de mercadorias com isenção tarifária, relaxará o comércio de serviços e o acesso ao mercado de investimentos e participará ativamente em novas iniciativas, como a economia digital e proteção ambiental, afirmou Wang Shouwen. 

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