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Empresas dos EUA citam dificuldades do mercado de trabalho como maior desafio, diz Livro Bege do Fed

Fonte: Xinhua    03.06.2022 12h55

Os contatos comerciais tendem a citar as dificuldades do mercado de trabalho como seu "maior desafio", seguido por interrupções na cadeia de suprimentos, afirmou o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) em uma pesquisa divulgada na quarta-feira.

Todos os 12 distritos do Fed relataram crescimento econômico contínuo desde o período anterior, com a maioria indicando "crescimento leve ou modesto", afirmou o Fed em seu último Livro Bege, uma pesquisa sobre as condições econômicas com base em informações coletadas de seus 12 bancos regionais de reserva.

Quatro distritos indicaram "crescimento moderado" e quatro distritos observaram explicitamente que "o ritmo de crescimento diminuiu" desde o período anterior, afirmou o Livro Bege, publicado oito vezes por ano.

O Livro Bege afirma que os contatos na maioria dos distritos relataram um crescimento contínuo na fabricação. "Os contatos no varejo observaram alguma redução, já que os consumidores enfrentaram preços mais altos, e os contatos no setor imobiliário residencial observaram fraqueza, pois os compradores enfrentaram preços altos e taxas de juros crescentes", afirmou.

O aumento das taxas de juros, a inflação geral, o conflito Rússia-Ucrânia e as interrupções dos casos de COVID-19 (especialmente no Nordeste) completam as "principais preocupações" que afetam os planos de famílias e negócios, de acordo com o Livro Bege.

Oito distritos relataram que as expectativas de crescimento futuro entre seus contatos "diminuíram", enquanto os contatos em três distritos "expressaram especificamente preocupações sobre uma recessão", observou.

Observando que os contatos tendem a citar as dificuldades do mercado de trabalho como seu "maior desafio", o Livro Bege afirmou que a maioria dos distritos relatou que o emprego aumentou modestamente ou moderadamente em um mercado de trabalho que todos os distritos descreveram como "apertado".

O número de vagas de emprego diminuiu em 455.000 para 11,4 milhões no último dia útil de abril, informou ao Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos EUA na quarta-feira. Em abril, o número de contratações foi pouco alterado em 6,6 milhões.

O Livro Bege observou que a escassez de trabalhadores continuou forçando muitas empresas a operar abaixo da capacidade. "Em resposta, as empresas continuaram implantando automação, oferecendo maior flexibilidade de trabalho e aumentando os salários", afirmou.

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