O índice de preços ao consumidor (IPC) da China, um dos principais indicadores da inflação, subiu 2,1% anualmente em maio, informou o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) nesta sexta-feira.

Mensalmente, o IPC caiu 0,2% devido ao controle efetivo da COVID-19 e a uma oferta suficiente de bens de consumo, observou Dong Lijuan, estatística sênior do DNE.

Os preços dos alimentos reverteram o ganho de 0,9% em abril para cair 1,3% em termos mensais, reduzindo a inflação mensal do consumidor em cerca de 0,24 ponto percentual, de acordo com os dados.

Especificamente, o preço da carne suína, uma carne básica na China, aumentou 5,2% mensalmente em maio. A produção de suínos tem diminuído gradualmente e o armazenamento de carne de porco para reabastecer as reservas estatais continua, apontou Dong.

No entanto, os preços da carne suína ainda registraram uma queda anual de 21,1%, 12,2 pontos percentuais a menos ante o mês anterior.

Os preços dos produtos não alimentícios subiram anualmente 2,1% ante o aumento de 2,2% em abril. Os preços de gasolina, diesel e gás liquefeito de petróleo subiram 27,6%, 30,1% e 26,9% ano a ano, respectivamente.

Os dados da sexta-feira também mostraram que o índice de preços ao produtor da China, que mede os custos das mercadorias na porta da fábrica, subiu 6,4% ano a ano em maio.