As autoridades sanitárias do Brasil identificaram novas linhagens da COVID-19 no país, algumas com mais transmissibilidade viral.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou nesta segunda-feira ter identificado por análise genômica, a substituição da linhagem BA.1 do coronavírus pela linhagem BA.2 nas amostras analisadas entre 20 de maio e 2 de junho.
Ambas as linhagens são subvariantes da Ômicron. Além disso, a agência reconheceu entre maio e junho, o aumento na detecção das linhagens BA.4, BA.5 e BA.2.12.1, que têm características genômicas que podem levar a uma maior transmissibilidade viral.
A Fiocruz identificou a caracterização genômica de sete casos confirmados de coinfecção pelo vírus Sars-CoV-2 e influenza, e 69 casos de reinfecção, 48 dos quais associados à reinfecção por Ômicron.
A variante BA.1 foi responsável pelo surto de COVID-19 que ocorreu no Brasil entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A BA.2 tem ganhado espaço nos últimos meses no Brasil e em boa parte do mundo, enquanto as cepas BA.4 y BA.5 parecem se espalhar mais rápido que as mutações anteriores da Ômicron.
Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu dez variantes de monitoramento prioritário, classificadas em quatro categorias: variantes de preocupação (VOC), variantes de interesse (VOI), variantes sob monitoramento (VUM) e linhagens de variantes de preocupação sob monitoramento (VOC-LUM). Estão em circulação apenas as VOCs Ômicron e Delta.