Qualquer ação e atividade visando interferir nos assuntos internos da China, incluindo os assuntos de Hong Kong, prejudicar a segurança nacional da China e a prosperidade e estabilidade de Hong Kong não são permitidas e estão condenadas ao fracasso, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês nesta terça-feira.
O porta-voz Wang Wenbin fez as observações em uma coletiva de imprensa diária em resposta a uma questão relevante às chamadas "observações de partida" de Hanscom Smith, ex-cônsul-geral dos EUA em Hong Kong.
"O governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) já deu uma resposta solene sobre isso", disse Wang, acrescentando que o funcionário consular dos EUA ignorou os fatos, fez comentários irresponsáveis sobre a política chinesa de Hong Kong e denegriu as situações política e econômica da região. O lado chinês lamenta e rejeita isso.
Wang afirmou que, desde a implementação da Lei sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional na RAEHK, a segurança nacional foi bem salvaguardada, a sociedade de Hong Kong foi levada de volta ao caminho certo, e o Estado de Direito e a justiça foram defendidos.
"Isso é altamente reconhecido por todos os setores da sociedade de Hong Kong e bem-vindo pela comunidade internacional", acrescentou Wang.
De acordo com uma enquete, 76,2% dos residentes de Hong Kong acreditam que a liberdade concedida pela Lei Básica não foi afetada desde a implementação da Lei sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional na RAEHK. Além disso, 63% acreditam que a lei melhorou o ambiente de negócios em Hong Kong.
"A China sempre forneceu ajuda e apoio necessários aos órgãos consulares estrangeiros em Hong Kong para eles cumprirem seus deveres de acordo com a lei", destacou Wang, acrescentando que os órgãos e funcionários consulares estrangeiros em Hong Kong devem respeitar e cumprir às leis da região, incluindo a Lei sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional na RAEHK, assim como a lei internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais.
"Qualquer tentativa visando interferir nos assuntos internos da China, incluindo os assuntos de Hong Kong, prejudicar a segurança nacional da China e a prosperidade e estabilidade de Hong Kong não são permitidas e estão condenadas ao fracasso", disse Wang.