An An, o panda gigante masculino de vida mais longa do mundo sob cuidados humanos, morreu nesta quinta-feira em Hong Kong aos 35 anos de idade, o equivalente a 105 anos de idade humana.
An An morreu depois que sua saúde se deteriorou nas últimas semanas com grave diminuição das atividades físicas e da ingestão de alimentos. O Parque Oceano de Hong Kong vai disponibilizar livros de condolências na residência de An An, no Hong Kong Jockey Club Sichuan Treasures.
O parque disse que An An trouxe lembranças carinhosas com inúmeros momentos comoventes, e fará muita falta por sua esperteza e alegria.
An An chegou a Hong Kong em 11 de março de 1999 junto com Jia Jia, a panda gigante fêmea de vida mais longa do mundo, que morreu em 2016 com idade de 38 anos.
An An nasceu no sudoeste da Província de Sichuan, na China. Em 1997, para celebrar o retorno de Hong Kong à pátria, o governo central decidiu presentear Jia Jia e An An do Centro de Conservação e Pesquisa do Panda Gigante da China à Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK).
O Parque Oceano expressou sua gratidão ao país por presentear Hong Kong com os preciosos pandas gigantes, o que significa o cuidado do governo central com a região administrativa especial.
"Estamos verdadeiramente gratos pela oportunidade de cuidar de Jia Jia e An An ao longo dos anos para que o parque pudesse se tornar uma base importante para a conservação de panda", disse Paulo Pong, presidente da Corporação Parque Oceano.
Desde a chegada desta dupla de panda ao Parque Oceano em 1999, eles têm apoiado os esforços do parque na promoção da natureza e dos ecossistemas para os visitantes como seus embaixadores, disse Pong.
"A missão de An An e Jia Jia será promovida pelos pandas gigantes Ying Ying e Le Le, residentes na Giant Panda Adventure", acrescentou Pong, referindo-se a um par de pandas gigantes prendados à RAEHK no 10º aniversário do retorno de Hong Kong à pátria pelo governo central.
Os pandas gigantes na natureza vivem normalmente cerca de 20 anos em média, e a expectativa de vida daqueles sob cuidados humanos pode chegar a 30 anos.