O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas a pesquisas de voto para as eleições de outubro próximo, assegurou nesta quinta-feira que caso regresse à Presidência, não privatizará grandes empresas nem bancos públicos.
Em um ato de campanha em Belo Horizonte, Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou que pretende impulsionar a industrialização do Brasil e que, com isso, não necessitará privatizar as grandes empresas nem os bancos que pertencem ao Estado.
"Recuperaremos a indústria brasileira, a Petrobras não será privatizada. O Banco do Brasil não será privatizado. A Caixa Econômica não será privatizada, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não será privatizado. Esses bancos estarão a serviço do desenvolvimento do país. E os Correios também não serão privatizados", destacou.
Para Lula, as atuais eleições brasileiras se tornaram uma disputa entre a democracia e o fascismo.
"Não estamos fazendo uma campanha normal, não é juma campanha comum, não é um partido contra outro partido, não é uma ideia contra outra ideia. O que está em jogo neste instante é a democracia contra o fascismo, o que está em jogo neste momento é a democracia ou a barbárie", declarou em uma alusão a seu grande adversário, o atual presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a pesquisa eleitoral divulgada nesta mesma quinta-feira pelo Instituto Datafolha, Lula tem 47% dos votos, contra 32% de Bolsonaro, resultado que levaria a um segundo turno, no qual Lula venceria com 54% dos votos, contra 37% de Bolsonaro.