Uma reunião executiva do Conselho de Estado presidida pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, na quinta-feira especificou medidas para reduzir os custos de financiamento para empresas e custos de crédito de consumo para pessoas físicas, de modo a intensificar o apoio financeiro para a economia real.
A reunião também decidiu aumentar a assistência para aqueles em dificuldade, ajudar as indústrias de cuidados com idosos e crianças a lidarem com as dificuldades e continuar com a isenção de impostos de compra para os veículos de nova energia.
A economia da China tem sustentado seu impulso de recuperação, mas ainda há pequenas flutuações, segundo a reunião, em que se enfatizou a importância de se intensificarem políticas fiscais e monetárias direcionadas para apoiar a economia real.
Nesse sentido, a reunião ressaltou a necessidade de se utilizarem eficientemente as cotas para emissão de bônus especiais locais de acordo com a lei e aproveitar ao máximo funções norteadoras da principal taxa de empréstimo.
O encontro apontou que o número de pessoas em sofrimento aumentou devido à COVID-19 e a desastres naturais. No primeiro semestre do ano, a China destinou mais de 120 bilhões de yuans (US$ 17,63 bilhões) em fundos fiscais para a provisão de subsídios de subsistência e outros subsídios, um aumento anual de 7%.
O país incrementará ainda mais o apoio para garantir as necessidades básicas de vida da população em dificuldade, segundo a reunião. O programa de subsídio de subsistência será ampliado e o apoio às pessoas necessitadas será reforçado.
O encontro ressaltou que, de setembro de 2022 a março de 2023, o mecanismo de elevação dos benefícios sociais em proporção aos aumentos de preços será ajustado. Além dos sete grupos existentes, incluindo as pessoas vivendo com subsídio de subsistência e órfãos, o mecanismo será ampliado para cobrir aqueles que recebem subsídio de desemprego e aqueles que se aproximam da qualificação de subsídio de subsistência. As medidas políticas ampliadas cobrirão 67 milhões de pessoas no total.
A China fornecerá subsídios de financiamento para as regiões com base em seus gastos crescentes com a expansão do regime de alívio e o ajuste do mecanismo de subsídio de preços, segundo a reunião.
Lembrando que as indústrias de assistência ao idoso e serviços a crianças estão intimamente relacionadas ao bem-estar do povo e foram duramente atingidas pela COVID-19, a reunião destacou uma série de medidas para os dois setores, incluindo isenções de aluguel para trabalhadores autônomos e micro, pequenas e médias empresas que alugam imóveis estatais.
Para estimular o consumo de veículos de nova energia e o desenvolvimento verde, na reunião se decidiu que a isenção de impostos para compra de veículos de nova energia, que já foi prorrogada duas vezes e deve ser concluída no final deste ano, será estendida até o final de 2023. Estima-se que a última prorrogação signifique uma renúncia de 100 bilhões de yuans em impostos, disse a reunião.