A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,1% no trimestre encerrado em julho, menor índice da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em números, os dados indicaram que a falta de trabalho atinge 9,9 milhões de pessoas, menor patamar desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015,
Em comparação com o trimestre encerrado em junho, o desemprego recuou em 0,2 ponto percentual, equivalente a 200 mil pessoas, e comparado há um ano, baixou em 4,6 pontos percentuais, ou 4,5 milhões de pessoas.
O total de pessoas empregadas no Brasil alcançou um recorde de 98,7 milhões, um aumento de 8 milhões comparado com um ano atrás, enquanto o nível de ocupação (percentagem de pessoas em idade de trabalhar ocupadas) chegou a 57%, 1,1 ponto percentual a mais que no trimestre anterior e 4,1 pontos percentuais a mais que há um ano.
A taxa de subutilização foi de 20,9%, a menor desde junho de 2016 e equivalente a 24,3 milhões de pessoas, 1,8 milhão menos do que no trimestre anterior e 7,7% inferior a um ano atrás.
A taxa de informalidade foi de 39,8% no trimestre encerrado em julho, equivalente a 39,3 milhões de pessoas e inferior a 40,1% de junho e 40,2% de julho de 2021.
O salário médio no Brasil aumentou 2,9% em comparação com junho e ficou em 2.693 reais (US$ 522), inferior em 2,9% a julho de 2021.