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"Melodia China" é tocada na capital do Brasil

Fonte: Diário do Povo Online    15.09.2022 09h04

A Embaixada da China no Brasil realizou o Concerto do Dia Nacional da "Melodia China" no Teatro Plínio Marcos, em Brasília, na terça-feira (13). Estiveram presentes 500 pessoas, dentre elas representantes do governo brasileiro, Congresso, meios empresariais e acadêmicos, enviados diplomáticos de alguns países do Brasil e chineses do exterior.

Jin Hongjun, Encarregado de Negócios da Embaixada da China no Brasil, disse em seu discurso que desde a fundação da República Popular da China há 73 anos, o povo chinês criou uma nova China próspera e forte com suas próprias mãos, suor e luta, e fez contribuições positivas para a paz, estabilidade, prosperidade e desenvolvimento mundial. No processo de desenvolvimento da China, a China e o Brasil sempre se respeitaram e cooperaram de mãos dadas, e a amizade entre ambos os países se tornou a riqueza comum dos dois povos.

"No concerto de hoje, violinistas e jovens pianistas chineses apresentarão clássicos chineses junto com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília”, disse Jin Hongjun, acrescentanto que “esta é uma tentativa inovadora de integração cultural e aprendizado mútuo entre a China e Brasil”.

Segundo ele “a China continuará a trabalhar com o Brasil para promover uma parceria de longo prazo estável e de confiança mútua, e a trabalhar com o povo brasileiro para compor um novo capítulo de amizade entre os dois países".

O violinista chinês Chao Bin e o pianista Wu Zeming, de 10 anos, que se apresentaram no concerto, colaboraram pela primeira vez com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, acompanhados da melodia apresentada ao público.

"Os dois concertos ainda são muito difíceis. Esta é a primeira vez que cooperamos com esta orquestra, mas a boa música não tem fronteiras. É ótimo, e estou muito feliz em ver que o público está tão engajado", disse Chao Bin, o violinista principal convidado da Orquestra Sinfônica de Gubenjiang de Portugal.

Claudio Cohen, maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, disse que "é sempre difícil interpretar uma obra de uma cultura diferente com música...na verdade é mais difícil tocar música chinesa, então pesquisei muito antes para entender a história por trás da música. E a história permitiu entender um pouco do pensamento e da filosofia tradicional chinesa, e finalmente superamos as dificuldades e contribuímos para essa performance junto com os artistas".

Wu Zeming, que foi ao Brasil para se apresentar pela primeira vez, foi muito expressivo. Embora ele tenha crescido no exterior e aprendido principalmente clássicos ocidentais, seus pais sempre pediram que ele entendesse a cultura chinesa. 

"Gosto muito do concerto "Rio Amarelo" e "Liang Zhu", muitas vezes escuto em casa, e penso em praticar repertório chinês por conta própria cada vez mais", disse o pianista. 

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