A economia brasileira gerou 2,14 milhões de novos postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e setembro, segundo um relatório divulgado na terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A cifra, porém, mostra uma queda de 15,5% comparada ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 2,5 milhões de vagas formais.
Ainda segundo o relatório, no final de setembro, o Brasil tinha um saldo de 42,82 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Ao final de setembro de 2022, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 42,82 milhões de empregos formais.
O salário médio do trabalhador foi de 1.931 reais (US$ 363) em setembro, valor 0,64% inferior a agosto.
Ao comentar os dados, o ministro do Trabalho e Previdência Social, José Carlos Oliveira, disse que o governo "está em um bom caminho" e previu fechar o ano com 3 milhões de novos empregos.
Oliveira acrescentou que o setor industrial está registrando fortes saldos positivos e a tendência a médio prazo é que o salário médio aumente.
Todos os setores fecharam setembro com criação de empregos formais, liderados por serviços, com 122,5 mil novas vagas; comércio, com 57,9 mil; indústria, com 56,9 mil; construção, com 31,2 mil e agricultura, com 9,5 mil.