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A “economia da primeira loja” lidera atualização do consumo de alta qualidade na China

Fonte: Diário do Povo Online    21.11.2022 16h35

Por Xu Peiyu

Visão noturna da Cidade Internacional Duty-Free de Haikou, em 26 de outubro que abriu em 28 de outubro aos clientes. É mundialmente a maior loja de duty-free. Atualmente, mais de 800 marcas renomadas nacionais e internacionais confirmaram presença, incluido marcas exclusivas e de primeira linha que inexistiam na China. (Foto: Zhang Mao/Diário do Povo Online)

Recentemente, muitas "primeiras lojas", ou seja, lojas de marcas nacionais ou internacionais que abriram pela primeira vez numa região, floresceram em toda a China, aumentando os serviços de experimentação e proporcionando novos locais para os consumidores frequentarem.

Sob o impulso da "economia da primeira loja", as vendas no varejo aumentaram e o consumo liberou uma nova vitalidade.

Uma série de primeiras lojas sofisticadas foi inaugurada na China recentemente. Um total de oito butiques de beleza sofisticadas, incluindo Tomford, Gucci, Lancome e YSL, abriram sucessivamente no Plaza Henglong, sendo as primeiras lojas dessas marcas em Shandong ou Jinan. A nova loja da confeitaria nacional Luxihe abriu suas portas em Xiamen, província de Fujian, e a famosa marca nacional de bebidas à base de chá LELECHA foi oficialmente estabelecida na China, atraindo filas de consumidores.

As primeiras lojas de NITORI, Ginza Onodera, Green Tea estrearam recentemente em Changsha, província de Hunan, impulsionando as 51 principais empresas de monitoramento de circulação comercial a atingir 862.403 milhões de yuans em vendas durante os 7 dias do feriado do Dia Nacional, um aumento anual 8,84%.

Além disso, a maioria das primeiras lojas inauguradas recentemente aderiram ao serviço experimental. Além da venda de produtos, estes estabelecimentos também oferecem serviços personalizados, e experiência de todos os tipos de esportes ou jogos, a fim de melhor satisfazer as necessidades de aprimoramento do consumo personalizado, desbloquear novos cenários de consumo, e aumentar a experiência de compras.

A primeira loja de conceito varejista da Nike Style na China foi uma loja de experiência de tendências Nike Huaihai, inaugurada em Shanghai em 30 de setembro. Sua inauguração foi a primeira depois da transformação digital na China, e sendo também o primeiro “laboratório misto” da Nike, capaz de satisfazer as necessidades dos fãs de artesanato, aperfeiçoando e transformando a base de personalização e criação dos produtos individuais.

A proteção holográfica, o túnel do espaço-tempo, o espaço distorcido e a exibição do cubo mágico 3D atraem a atenção dos consumidores na loja de experiências de eletrônicos da JD no Plaza Ganghui de Hefei, província de Anhui. Como um shopping de consumo de eletrônicos com tecnologia de ponta e de propriedade da JD, esta loja está repleta de tecnologias na moda.

Nos últimos anos, muitas marcas de renome internacional foram inauguradas na China, e lojas de marcas nacionais emergentes também são diariamente inauguradas. A influência da marca da empresa, o valor da marca, o desenvolvimento econômico regional e a alocação de recursos regionais são formatos que melhor combinam para a “economia da primeira loja” impulsionar o aumento do consumo. Em 2021, a taxa de contribuição do gasto de consumo final interno ao crescimento econômico alcançou 65,4%, convertendo-se no primeiro impulso para o crescimento da economia da China.

A ascensão da “economia da primeira loja” tem promovido a construção de centros de consumo internacional e ajudado a melhorar a qualidade do consumo. Exemplo disso é Shanghai, referência da “economia da primeira loja”. Esta cidade criou um plano de implementação, esforçando-se para assumir a liderança na construção de uma cidade de consumo internacional, com influência, competitividade e reputação global até o final do Plano Quinquenal (2021-2025).

Os dados da Comissão de Comércio de Shanghai mostram que, em 2021, o número de primeiras lojas na cidade superou 1.000 pela primeira vez. Mais de 3.000 marcas nacionais e internacionais lançaram novos produtos, espetáculos e exposições, pela primeira vez. De janeiro a setembro deste ano, a cidade de Shanghai registrou 703 novas lojas, e lançou 50 novas marcas de produtos. A expectativa é de que mais de 800 lojas sejam inauguradas ainda este ano. Mais de 15% dos consumidores fazem compras devido ao lançamento de novas campanhas.

A “economia da primeira loja” é um dos impulsos importantes da construção de Shanghai como um centro de consumo internacional. Zhang Jianping, diretor do Centro de Pesquisa para a Cooperação Econômica Regional do Instituto de Pesquisa do Ministério do Comércio chinês, disse que com o aumento das lojas inaugurais e o resultado elevado da escala de consumo da cidade, os consumidores tem opções mais diversificadas e as demandas de consumo de diferentes níveis podem ser melhor sanadas, otimizando assim a capacidade de consumo da cidade e contribuido para a conversão de Shanghai num centro de consumo internacional. 

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