Economia da China apresenta resiliência sustentada nos primeiros 11 meses

Fonte: Xinhua    16.12.2022 08h13

A economia chinesa manteve um crescimento resiliente nos primeiros 11 meses de 2022, apesar dos desafios impostos pelos surtos domésticos de COVID-19 e por um complexo ambiente mundial.

A segunda maior economia do mundo teve uma expansão constante no investimento em ativos fixos, na produção industrial e nas vendas ao varejo online, entre outros, no período de janeiro a novembro, mostraram dados oficiais divulgados nesta quinta-feira.

O investimento em ativos fixos subiu 5,3% ano ao ano durante esse período, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas.

O investimento em infraestrutura cresceu 8,9% em termos anuais, enquanto em manufatura aumentou 9,3%. Já no campo de alta tecnologia, subiu 19,9%.

Nos primeiros 11 meses, o valor agregado total das grandes empresas industriais registrou um crescimento anual de 3,8%, com o da manufatura de alta tecnologia subindo anualmente 8%.

A produção de produtos inteligentes verdes aumentou acentuadamente, como, por exemplo, de veículos de nova energia (+100,5%) e de células solares (+44,1%).

"A tendência de modernização da estrutura industrial não mudou, e novos impulsionadores de crescimento continuam a crescer", disse Tang Weiwei, vice-diretor do departamento de indústria do órgão.

O setor de comércio eletrônico do país tem desempenhado um papel crescente no reforço do consumo durante esse período, com as vendas no varejo online subindo 4,2% em comparação com o mesmo período de 2021.

Do total, as vendas online de bens físicos subiram 6,4% anualmente, representando 27,1% do total de vendas no varejo de bens de consumo.

Somente em novembro, no entanto, vários indicadores econômicos, como as vendas no varejo, foram pressionados pelo impacto dos surtos domésticos de COVID-19 e pela redução da demanda externa.

No início deste mês, a China anunciou uma série de medidas para otimizar sua resposta à COVID-19, a fim de melhor coordená-la com as necessidades de desenvolvimento socioeconômico - marcando a mudança para uma nova fase da prevenção e controle da COVID-19 no país.

O governo central enviou forças-tarefa às regiões relevantes para supervisionar seus esforços na execução do pacote de políticas para estabilizar a economia, ao mesmo tempo em que coordena os esforços para abordar as questões difíceis e problemas específicos na implementação das políticas.

Com a implementação de uma resposta otimizada à COVID-19 e das medidas pró-consumo, a China verá uma demanda de consumo interno mais forte, previu a estatística do órgão, Fu Jiaqi.

Olhando para o futuro, o país intensificará os esforços para aprofundar a reforma e a abertura em todos os setores, aumentar a confiança do mercado, garantir a estabilidade no crescimento, emprego e nos preços e estimular a vitalidade do mercado para promover a melhoria geral da operação econômica, disse o órgão em um comunicado.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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