O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) descartou veementemente e rejeitou firmemente a carta enviada por alguns senadores dos EUA ao governo norte-americano com o terceiro aniversário da chamada "Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong" como desculpa, que difamou a lei de segurança nacional em Hong Kong e interferiu nos assuntos internos da China, incluindo os assuntos de Hong Kong.
A promulgação da chamada "Lei de Direitos Humanos e Democracia de Hong Kong" há três anos foi uma interferência grosseira nos assuntos internos da China com as leis nacionais dos EUA, disse um porta-voz do gabinete na noite de quarta-feira.
"Hoje, alguns políticos norte-americanos estão tentando usar um ato absurdo para atacar a lei de segurança nacional em Hong Kong e interferir no estado de direito e na independência judicial de Hong Kong", disse o porta-voz, acrescentando que eles estão do lado das forças anti-China em Hong Kong e chamam o governo norte-americano a pressionar a China e Hong Kong, parte da China.
O porta-voz destacou que os países ao redor do mundo devem defender a ordem internacional sustentada pelo direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais com base nos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas.
No entanto, alguns políticos dos EUA, desrespeitando o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, estão obcecados em interferir nos assuntos de Hong Kong com sanções, impedindo as empresas americanas de investir em Hong Kong e até clamando pela redução da participação votante de Hong Kong em mecanismos multilaterais, notou o porta-voz.
"Tal fato expõe totalmente a intenção de perturbar Hong Kong e usar Hong Kong para conter a China", frisou.
O porta-voz destacou que os Estados Unidos, um país com histórico ruim de direitos humanos e democracia tanto no país quanto no exterior, não está em posição de apontar o dedo para assuntos internos de outros países e regiões.
O porta-voz enfatizou que Hong Kong faz parte da China e é governada pelo estado de direito, e os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China.
O porta-voz pediu que os políticos relevantes nos Estados Unidos reconheçam a situação, respeitem os princípios do direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, parem de interferir nos assuntos internos da China, incluindo os assuntos de Hong Kong, e não sigam mais pelo caminho errado.