Zhu Chaoping, estrategista de mercado global da J.P. Morgan Asset Management, observou que o consumo será a principal força para reanimar a recuperação econômica da China em 2023, já que o mercado já viu o reforço da confiança dos consumidores e das empresas.
De acordo com a previsão da J.P. Morgan Asset Management, o crescimento do PIB chinês pode se recuperar para mais de 5% em 2023.
Alicia Garcia Herrero, economista-chefe para a Ásia-Pacífico do banco de investimento francês Natixis, apontou que, à medida que a prevenção e o controle da epidemia entraram em uma nova etapa na China, os setores como companhias aéreas e consumo serão os mais beneficiados.
"Como muitas companhias aéreas em todo o mundo estão se aproximando do nível de receita pré-pandemia, há um enorme potencial para as companhias aéreas chinesas e da Ásia-Pacífico alcançarem", disse ela, acrescentando que, com melhor mobilidade e menos restrições, as vendas de carros na China também terão uma recuperação cíclica.
Mauro De Felip, gerente-geral da Ferrero China, tem uma visão semelhante. Ele destacou que a China tem sido particularmente bem-sucedida na gestão da pandemia desde o início de 2020, e agora com novas regras e medidas, a China enfrentará e se adaptará melhor a quaisquer novas variantes.
"Estou muito otimista, honestamente falando, porque estou convencido de que a nova fase terá um impacto positivo na economia em geral. A possibilidade de ainda mais dinâmicas dentro do país, bem como de fora do país, beneficiará muito a China no final", disse ele, expressando sua forte confiança no desempenho da gigante italiana de guloseimas e chocolates no mercado chinês.
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