A China sempre manteve uma comunicação estreita com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e compartilhou informações e dados sobre a epidemia de maneira oportuna, aberta e transparente de acordo com a lei, disse uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores na quinta-feira (5).
A porta-voz Mao Ning fez as observações numa coletiva de imprensa diária ao responder a uma pergunta relevante, acrescentando que, com o ajuste da política de resposta à Covid-19 da China, o lado chinês continuará realizando intercâmbios técnicos e outras atividades com a OMS.
Desde o início da Covid-19, a China compartilhou informações e dados com a comunidade internacional de maneira aberta e transparente. A China compartilhou a sequência do genoma do vírus na primeira oportunidade, dando uma contribuição importante para a pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e vacinas em países de todo o mundo, lembrou Mao.
A porta-voz disse que a China realizou uma cooperação estreita com a OMS ao longo dos anos, mantendo canais abertos para uma comunicação estreita em três níveis com a sede da OMS, o Escritório Regional do Pacífico Ocidental e o Escritório de Representação na China.
Dados preliminares mostram que, desde os primeiros relatos sobre a Covid-19, os dois lados tiveram mais de 60 intercâmbios técnicos sobre contenção, tratamento, pesquisa e desenvolvimento de vacinas e rastreamento da origem da doença, acrescentou Mao.
Depois de refinar recentemente suas medidas de resposta à Covid-19, a China realizou várias reuniões técnicas com a OMS, disse ela.
Em 9 de dezembro de 2022, a Comissão Nacional de Saúde da China (CNSC) realizou uma reunião especial com o Escritório de Representação da OMS na China, durante a qual a CNSC informou a OMS sobre a contenção e o tratamento da doença na China.
Em 30 de dezembro de 2022, a China e a OMS realizaram outra reunião técnica sobre a Covid-19. Os dois lados trocaram opiniões sobre a situação atual da doença, atendimento clínico, vacinação e outras questões técnicas. Os especialistas chineses compartilharam em detalhes o histórico e a base para o refinamento da política e forneceram uma atualização abrangente sobre a situação atual na China.
Em 3 de janeiro de 2023, a China, a convite da OMS, enviou especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças para uma reunião do Grupo Consultivo Técnico da OMS sobre a Evolução do Vírus SARS-CoV-2, onde forneceram uma atualização abrangente sobre os recentes desenvolvimentos e variantes da Covid-19 na China.
Em 5 de janeiro de 2023, a OMS realizará um encontro com os Estados membros. A China pediu a especialistas relevantes que participassem da reunião, onde informarão detalhadamente a OMS sobre a contenção da epidemia na China e responderão a questões técnicas que preocupam outras partes.
Além de tudo isso, recentemente os departamentos relevantes da China compartilharam os dados do genoma do vírus dos casos de Covid-19 na China por meio da Iniciativa Global de Compartilhamento de Dados da Influenza Aviária (GISAID, na sigla em inglês), acrescentou Mao.
Mao disse que a OMS observou em várias ocasiões que as reuniões técnicas entre a China e a OMS transcorreram sem problemas e produziram resultados positivos. As informações e dados que a China compartilhou ajudaram cientistas de todos os países a aprender sobre a evolução do vírus e fortaleceram a confiança da comunidade científica global na resposta da China à Covid-19.
No momento, a situação da Covid-19 na China está sob controle. À medida que a China ajusta sua política de resposta à doença, ela continuará realizando atividades, incluindo intercâmbios técnicos com a OMS. Espera-se que o Secretariado da OMS assuma uma posição baseada na ciência, objetiva e justa e desempenhe um papel positivo no enfrentamento da pandemia globalmente, acrescentou Mao.
