Diplomatas estrangeiros de mais de 130 países na China participaram de um briefing sobre a política chinesa de resposta à COVID, dizendo acreditar que a otimização e o ajuste das políticas de resposta à COVID e de entrada e saída da China são oportunos e necessários e fornecerão um ímpeto para a recuperação e o crescimento da economia mundial.
Os diplomatas fizeram as declarações na sexta-feira no briefing sobre a política de resposta à COVID da China para diplomatas estrangeiros seniores no país, realizado pelo Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh). Eles acrescentaram que apreciam o apoio e a assistência chinesa à comunidade internacional na resposta aos desafios colocados pela epidemia.
A China tomou recentemente a iniciativa de refinar suas medidas de resposta à COVID. Adotou as 20 medidas refinadas e 10 novas medidas e emitiu diretrizes para tratar a COVID-19 como uma doença infecciosa de Classe B em vez de Classe A. Ao mudar o foco da resposta da contenção da infecção para a prevenção de casos graves e cuidar da saúde das pessoas, a China visa proteger a vida e a saúde das pessoas e reduzir ao máximo o impacto da epidemia no desenvolvimento econômico e social.
O embaixador de El Salvador na China, Aldo Alvarez, disse que o ajuste "vem na hora certa". De acordo com as novas circunstâncias de prevenção de epidemias, as novas características das variantes e a realidade da China, Alvarez achou que era hora de a China fazer o ajuste de política com base na ciência.
"A China tentou o seu melhor para proteger a vida e a saúde das pessoas nos últimos três anos", disse Fredrick P. Malire, conselheiro da embaixada do Malawi na China. Ele acrescentou que o ajuste da política de resposta à COVID chinesa aumentará a coordenação e a cooperação entre a China e outros países, fornecendo assim ímpeto para a recuperação do crescimento econômico mundial.
Observando que a China é a segunda maior economia do mundo e um importante parceiro comercial para vários países, Malire ressaltou que o ajuste de política significa que o comércio global aumentará, o que é, sem dúvida, "uma boa notícia para muitos países".
Durante o briefing, especialistas da Comissão Nacional de Saúde, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças e do Hospital de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing apresentaram os cenários de prevenção e controle de epidemias na China e interagiram com os diplomatas.
Os diplomatas ouviram atentamente a introdução, se inteiraram sobre os detalhes e a lógica por trás do ajuste das políticas de resposta à COVID da China e apreciaram as conquistas do país no combate à epidemia e sua notável contribuição para a luta global.
Enquanto ouvia as apresentações, Luamanuvae Albert Mariner, embaixador de Samoa, tomou notas sobre as experiências da China contra a epidemia. "Uma das principais informações que observei são os esforços contínuos da China para compartilhar dados com a OMS", exaltou Mariner. Ele acrescentou que era realmente encorajador que a China usasse a medicina ocidental, bem como sua própria medicina tradicional. A China também desenvolveu suas próprias vacinas em resposta ao vírus.
"A COVID-19 é um problema global e requer uma solução global. A única maneira de encontrar essa solução é através da cooperação e do diálogo", apontou Mariner. Ele afirmou que a China dá um bom exemplo neste campo.
"No início da epidemia, não havia outro país disposto a nos fornecer vacinas porque eles disseram que precisavam cobrir sua própria população. A China foi o primeiro amigo que nos ajudou e o único presente para nós desde o início. El Salvador realmente quer agradecer à China por isso", explicou Alvarez, acrescentando que recebeu vacinas fabricadas na China.
Hassane Rabehi, embaixador argelino, lembrou que muitos países em desenvolvimento receberam apoio valioso da China, incluindo vacinas. Isso permitiu que seu povo se preparasse para a epidemia. Ele pensou nisso como prova do trabalho da China em apoiar a comunidade internacional na luta contra a epidemia, bem como o compromisso do PCCh em promover o desenvolvimento do progresso da humanidade.
Rabehi mencionou, em particular, o importante papel da medicina tradicional chinesa (MTC) na prevenção e controle de epidemias. Antes de vir trabalhar na China, sua esposa ajudou a promover a MTC na Argélia.
"Posso garantir que a maioria do povo argelino que experimentou a MTC ficou muito feliz e muito agradecida", disse Rabehi.
O resto do mundo pode dizer o que quiser sobre a China, mas algo que eles têm que reconhecer é que a política da China protegeu efetivamente a vida e a saúde de seu povo, elogiou Alvarez, acrescentando que as recentes restrições impostas por alguns países visando apenas turistas chineses parecem não se basear em nenhum apoio técnico ou científico.
O ajuste das políticas de entrada e saída da China é realmente visto com bons olhos por Samoa, disse Mariner, e eles estão "aguardando os turistas chineses em Samoa".