Presidentes dos três poderes do governo do Brasil emitiram uma declaração conjunta na segunda-feira (8), expressando unidade e pedindo à sociedade brasileira que mantenha a “sereninade, em defesa da paz e da deomcracia”.
O comunicado foi divulgado após uma reunião na capital Brasília entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, o presidente interino do Senado Veneziano Vital do Rego e a presidente do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber.
O movimento visava manter processos democráticos depois que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro atacaram e vandalizaram o Palácio do Planalto, a sede presidencial, bem como as sedes do Congresso e do Supremo Tribunal no domingo (7).
"Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem (domingo) em Brasília", diz o comunicado.
Os três poderes afirmaram estarem unidos para tomar providências institucionais conforme a legislação brasileira.
"O país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação", concluiu o comunicado assinado pelos presidentes dos 3 poderes.
Apoiadores do ex-presidente brasileiro Bolsonaro invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília, capital do Brasil, no domingo e entraram em confronto com militares e policiais locais.
O presidente Lula, que estava em São Paulo, decretou intervenção federal na segurança do Distrito Federal e a Guarda Nacional entrou em ação para restabelecer a ordem na capital brasileira. Na noite do mesmo dia à noite a situação foi controlada após a prisão de mais de 1.500 pessoas.